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Sistema de concessão centralizador – A política no Rádio londrinense

Porém, nem só de radialistas candidatos a cargos institucionais é constituída a estreita ligação do rádio com a política no País. Ao contrário, há nela uma característica menos visível é ainda mais forte e importante. Ela foi construída com base no sistema antidemocrático e centralizador de distribuição das concessões de emissoras, que vigorou no Brasil por mais de seis décadas e ainda mantém em vigência alguns resquícios, apesar do pequeno avanço conquistado pela atual Constituição, de 1988.

O rádio foi inaugurado oficialmente no País em 7 de setembro de 1922, como parte dos festejos do Centenário da Independência. Os primeiros equipamentos transmissores – montados no alto do Corcovado – e os 80 aparelhos receptores funcionaram no Rio de Janeiro, como presentes da Casa Branca e de uma indústria dos Estados Unidos ao governo do presidente Epitácio Pessoa. De lá para cá, nestes quase 85 anos de funcionamento, o complexo de emissoras radiofônicas sempre esteve – salvo raras exceções e em curtos intervalos de tempo – a serviço dos interesses do Estado e da produção, manutenção e reprodução da ideologia capitalista.

Muito mais do que aos radialistas e à população, o complexo radiofônico serviu neste longo período – por meio de sua programação e conteúdos de baixa qualidade e sem objetivos educacionais para a cidadania – à elite político-econômica que controlou o Estado autoritário, conservador, golpista e privatista.

Ao longo das primeiras décadas de operação, o rádio foi sendo transformado em um “palanque eletrônico´´ em substituição aos antigos currais eleitorais, ao coronelismo e ao voto de cabresto5. Esta forma centralizadora de utilizar o principal meio de comunicação de massa então disponível se consolidou durante o Estado Novo (1930-45) de Getúlio Vargas e, mais tarde, ganhou força outra vez na ditadura militar em vigor de 1964 a 85. Notadamente a partir dos anos 70, o rádio perdeu muito das verbas publicitárias e teve que dividir seu público com o complexo de emissoras de TV.

Mesmo assim, até o final do século XX o rádio manteve-se como o MCM com maior poder de abrangência nacional e de presença domiciliar no Brasil.

Devido este poder de alcance e papel estratégico num País populoso, extenso e subdesenvolvido, o rádio sempre foi mantido atrelado ao Estado; e seu sistema de concessões de emissoras permaneceu sob domínio exclusivo do presidente da República, por meio do Ministério das Comunicações. Desta forma, o conjunto de emissoras espalhadas pelo território brasileiro foi sendo montado com base nos interesses ideológico-político-econômicos da elite controladora do Executivo nacional, no século passado.

Em junho de 2000, estavam em operação no País 3.315 emissoras comerciais. Em Londrina, já funcionavam as mesmas 15 emissoras de hoje, sendo dez de AM e cinco de freqüência modulada (FM). O cruzamento de dados do Ministério das Comunicações, da Justiça Eleitoral e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) demonstrou que a base aliada do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) controlava, naquele momento, 73,75% das concessões da radiodifusão brasileira.

Exatamente 1.220 emissoras (37,5%) estavam em mãos de políticos do PFL. Os membros do PMDB contavam com 17,5% das emissoras. Em terceiro lugar, vinham os políticos do PPB, com 12,5% das rádios. Na seqüência, os membros do PSDB que mantinham 6,25%. Políticos ligados ao PSB – partido teoricamente do bloco de oposição – possuíam igualmente 6,25% das emissoras; enquanto que membros de outros partidos detinham 5% das concessões. Isto significa dizer que 85% do sistema de radiodifusão estavam sob o comando de políticos; enquanto que apenas 6,5% dele eram explorados por empresários do setor sem ligações formais com partidos e o poder político institucional. Outros 6% estavam em poder de igrejas – com destaque para a 5 Para aprofundar o entendimento sobre o autoritarismo e fraudes no sistema eleitoral brasileiro, é importante a leitura do livro “Coronelismo: enxata e voto´´, de Victor Nunes Leal.

Católica e, mais recentemente, algumas protestantes – e os restantes 2,5% eram formados por emissoras estatais-educativas. Em Londrina, 5 emissoras (33,33%) “pertenciam´´ a igrejas; outras 5 (33,33%) estavam sob domínio de empresários do setor; 4 (26,67%) estavam sob o mando de famílias de ex-políticos do PMDB, PFL e PPB; e uma (6,67%) tinha caráter públicoeducativa, a Universidade FM da UEL. Esta realidade local não mudou nos últimos
anos.

Recentes “distribuições´´ de concessões para funcionamento de emissoras de rádio – em 2001 e 2002, em quase todos os estados brasileiros – demonstraram que o critério do “compadrismo´´ político ainda prevalecia no setor; às vésperas de importantes eleições majoritárias nacionais. O Ministério das Comunicações foi generoso na aprovação de novas concessões aos aliados da base de sustentação do governo tucano e implacável na negativa aos requerimentos de políticos ligados a partidos oposicionistas e de instituições não alinhadas ao poder de Brasília, como centrais de trabalhadores.

Isto porque, 80 anos depois de sua inauguração, o sistema radiofônico e seus negócios – aí incluída a divisão das verbas publicitárias públicas – seguiam baseados na velha política do “é dando que se recebe´´, da troca de interesses entre o Estado e a elite nacional; que tanto mal têm causado à maioria da população brasileira, sem direito aos benefícios sócio-econômico-políticos que teriam em uma nação civilizada. Assim, o rádio continua, no geral, como um atuante e destacado instrumento conservador de dominação político-ideológica.

A expectativa é de que profundas mudanças neste setor vital à verdadeira democratização do País – que vai muito além de eleições periódicas e sem dúvida passa pelo tipo de controle dos MCM – sejam realizadas pelo pelos poderes federais. Um bom começo se daria por meio de regras legais que colocassem fim a monopólios familiares e políticos no setor da radiodifusão, e que possibilitassem concessões ao funcionamento das emissoras verdadeiramente comunitárias – muitas delas hoje tratadas como “piratas´´ e ilegais.

Importante passo para que isto ocorra é o cumprimento do artigo da Constituição que criou o Conselho Nacional de Comunicação Social, e prossegue quase que somente letra morta no papel perto de 20 anos depois de sua aprovação em Brasília. Com ele em prática, algumas alterações na lei de concessão de emissoras, e comportamento ético do Executivo – diferentemente do que predominou nas últimas décadas – certamente estariam dadas as condições para que a população (aí incluídos os mais de 120 milhões Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação V Congresso Nacional de História da Mídia – São Paulo – 31 maio a 02 de junho de 2007 de eleitores) começasse a trocar seu papel de simples coadjuvante na incipiente democracia representativa pelo de participante ativo rumo à plena cidadania.

Continuação do trabalho “Uma História Política do Rádio – a Aventura Eleitoral de Radialistas no Século XX em Londrina (PR) (1), por Osmani Ferreira da Costa, professor de Comunicação / Jornalismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL) (2).

(1) Trabalho apresentado ao GT 5 – História da Mídia Sonora, do V Congresso Nacional de História da Mídia.

(2) O autor é professor assistente do Departamento de Comunicação, curso de Jornalismo, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná. Bacharel em Comunicação/Jornalismo e Mestre em Ciências Sociais, ele é docente da UEL há 20 anos, onde participa de projetos de pesquisa e ministra aulas nas subáreas de jornalismo impresso e radiojornalismo. Com base em dissertação de mestrado, Costa publicou o livro “Rádio e Política´´, pela Eduel, em 2005.

(Continua)

Registrando passagens profissionais

Iguaçu, a primeira em vestibulares

Fatos marcantes, entre outros que já mencionei, foi o da cobertura dos vestibulares das universidades curitibanas.

Certa vez fui cobrir os resultados da Evangélica. A guerra para divulgar primeiro as extensas listas de aprovados e sair na frente, era total.

A nossa audiência era fenomenal, e sabedor deste trunfo, tive uma idéia.Fui até a sala onde estavam sendo fechados os envelopes com os nomes das rádios que cobririam o evento, pois o intuito deles era para que todas recebessem a informação ao mesmo tempo.

Acontece que o “macaco velho aqui”, entrou na sala e como quem não quer nada, só ser “agradável”, saiu anotando nomes dos funcionários juntamente com seus pedidos de músicas preferidas, para anunciá-los na rádio. Nisso, consegui apanhar o envelope da Iguaçú.

Saí de fininho, assoviando baixinho, e disfarçadamente, corri para o telefone onde já estava postado o meu operador.Comecei rapidamente a leitura, e depois que uma lista saiu e já estava sendo anunciada, quem iria sintonizar noutra emissora?

Foi assim que marcamos mais um golaço e consolidamos  o nome Iguaçú em vestibulares.

É isso aí: “cobra que não anda,não engole sapo”.

Um vestibular especial

Após ter escrito sobre a 1ª Rádio em coberturas de vestibulares, vieram outras lembranças. Uma das que mais me marcou, foi quando fazia uma cobertura do vestibular da Universidade Federal. Apanhei meu envelope e corri para a sala de transmissão reservada na Reitoria da UFPR. Um calhamaço meus amigos, e organizado por disciplina. Meu filho José Daniel concorria em Ciências Exatas, um dos últimos blocos daquelas listagens. Fui lendo, firme, e ao mesmo tempo, procurando o nome dele. Estava lá. Neste momento subiu um nó pela garganta, que tratei de engolir, e continuei a leitura. Cavacos da profissão. Terminada a leitura, corri para o Fusquinha, pois deveria levar tudo lá para o Canal 4, onde também funcionava a Rádio Iguaçú. Era costume dos vestibulandos irem lá, para conferir e ver seus nomes vitoriosos na listagem oficial.

Hoje em dia, costuma-se ir em frente ao prédio da Gazeta do Povo, na Praça Carlos Gomes.
Após entregar os documentos, missão cumprida. 
Andei um pouco, cá e lá, e aí sim o pai, não mais o profissional, chorava, e chorava copiosamente.
Exatamente como estou fazendo agora ao escrever esta memória. Engoli novamente aquele nó.
Terminando minha narrativa, enxugo as lágrimas e vamos para o fecho. Vale a pena viver, e viver intensamente cada dia.
Ah! se vale.
Obrigado meu Deus.

O Rádio e os anos de ditadura no RS

Aguardem, em breve estaremos disponiobilizando material sobre a censura no rádio do Rio Grande do Sul –


É um trabalho de muito fôlego,competência e determinação.
Vale a pena conferir.

INSENSATO CORAÇÃO

 CONSELHOS

PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!
Dr. Ernesto Artur – Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos ‘amigos-da-onça’ em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo.  As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

2 Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro.

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.

OS ATAQUES DE CORAÇÃO
Uma nota importante sobre os ataques cardíacos..
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo(direito). Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, não se levantaram… Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (193 ou 190) e diga ”ataque cardíaco” e que tomou 2 Aspirinas. 
Sente-se  numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse pois ela fará o coração pegar no tranco;
tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro.. 
NÃO SE DEITE !!!!

T U D O P A S S A…T U D O P A S S A R Á !!!

De acordo com o site O GLOBO o nosso amigo, pequeno homem mas grande cantor Nelson Ned está passando por dificuldades, confira texto: “

Ele lotou quatro vezes o Carnegie Hall, fez sucesso na América Latina e é considerado O Pequeno Gigante da Canção pela extensão de seu vozeirão em contraste com sua altura, de apenas 1,12m. Mineiro de Ubá, Nelson Ned d’Ávila Pinto, aos 62 anos, teve que se afastar dos palcos por causa da diabetes e hoje passa por sérias dificuldades financeiras.
Quem revela é o amigo Agnaldo Timóteo:
— Fico preocupado, ele tem que trabalhar, não acumulou fortuna.
Tenho pedido a amigos milionários colaborações, mas lamentavelmente não se manifestaram. Nem Zezé Di Camargo e Luciano, nem Chitãozinho & Xororó, Bruno & Marrone, Gugu, Hebe, Faustão, Tom Cavalcante, nenhum deles — desabafa Agnaldo.
Até agora, apenas Silvio Santos e Sônia Abrão colaboraram com o cantor.
— Daniel mandou R$ 2 mil, mas achei que era uma coisa desrespeitosa e devolvi. Eu fiquei muito chateado. Ele é um homem de R$ 300 milhões. Não admito isso — reclama Agnaldo.
Nelson confirma que vive dificuldades financeiras, mas não faz drama.
— Minha diabetes está controlada. Claro que é complicado me afastar do palco. Não sou filho de uma família rica, tenho que trabalhar— diz o cantor, que começou junto de Agnaldo Timóteo nas rádios de Minas: — Foi uma batalha muito grande. Vim de família pobre, mas muito digna. Mas agradeço a Deus a mulher e a casa que tenho”
Não fique ai parado, entre no site do http://www.submarino.com.br/ adquira alguns CDs para ajudar este homem que tanto foi exemplo, de força e de fé, o Cantor Nelson Ned. Lá tem os CDs Nova Série: Nelson Ned, Dose Dupla: Nelson Ned, Warner 30 anos: Nelson Ned
PB: Na década de 1960 trabalhei em Curitiba como representante do empresário Genival Melo,que tinha em sua empresa Nelson Ned,Cláudio Fontana,Antonio Marcos,Aguinaldo Timóteo e Wanderlei Cardoso.
Meu trabalho consistia em divulgar e recepcionar na capital,toda vez que um deles vinha aqui para shows e outros eventos.

 E assim conheci e convivi com todos eles.
Tenho gratas recordações de todos,daí minha emoção ao ver a bela homenagem prestada ao Nelson na Rede Record de Televisão,sexta feira 11/11.

Meu querido amigo Nelson,como você mesmo diz em canção de sua autoria TUDO  PASSA (e com certeza a má fase também) PASSARÁ.

Lembre-se:       TUDO   PASSARÁ.

Parece impossivel mas não é

 Os irmãos Rezende –
 Parece mentira, mas é verdade. Quando trabalhei na Rádio Gaúcha de Porto Alegre, na década de 50, haviam dois irmãos. 

Eram conhecidos como “Irmãos Rezende“, o Luiz Antonio, e o Antonio Carlos. Locutores esportivos.
Bons narradores e comentaristas.
Até aí tudo bem, só que ambos eram totalmente gagos.
Explico: gagos fora do microfone, mas quando acendia a luz vermelha, ou seja, o sinal de microfone ligado, falavam perfeitamente, sem nenhum tropeço.

Esta eu acho que nem Freud explicaria. Abaixo, duas curiosidades sobre a questão. (fonte: http://www.gagueira.info/index.html )

Cantar, falar em uníssono, sussurrar…

Os gagos não gaguejam normalmente quando cantam, falam em uníssono, sussurram, falam com um animal ou crianças pequenas.

Gagos Famosos

Sabia que, durante a Segunda Grande Guerra, a Grã-Bretanha foi conduzida à vitória por dois gagos famosos: O Rei Jorge VI e o seu Primeiro Ministro Winston Churchill?
Se você gagueja, encontra-se com certeza em boa companhia e não deveria deixar que a gagueira o impedisse de seguir uma carreira promissora. 
Eis alguns gagos famosos:
Aristóteles
Robert Boyle
Lewis Carrol
Rei Carlos I
Charles Darwin
Demóstenes
Scatman John
Rei Luís II
Moisés
Marylin Monroe
Imperador Napoleão o Primeiro
Isaac Newton
Theodore Roosevelt
Virgílio

 
     É isso ai…vivendo e aprendendo!!!          


Porque os gatos dormem tanto

Teoria culpa o ascendente leão pelo excesso de sono; repouso dura até 18 horas

Arquivo Pessoal
Clique para ver imagem ampliada Dormir 16 horas por dia.
Parece exagero? Para os gatos, isso é perfeitamente normal.
Animais dorminhocos, os bichanos podem passar até 18 horas do dia “apagados”.
A quantidade de tempo que um gato dorme depende do ambiente e das companhias que vivem com ele.

Gatos que passam boa parte do dia sozinhos tendem a dormir por períodos mais longos, porque têm menos estímulos para se manter acordados.
Os que moram em território restrito, como casas ou apartamentos, também tendem a ser mais sossegados.

“Já os gatos de rua, além de terem que caçar para sobreviver, têm um território amplo, sujeito a mudanças que exigem dele uma maior atenção”, explica a veterinária Ana Cristina Feikes D’Andréa, de Jacareí. “Outro ponto importante é a reprodução.
Gatos não castrados em épocas de acasalamento costumam ficar mais tempo acordados na tentativa de conseguir acasalar.”

Não há uma explicação definitiva para o porquê de os bichanos dormirem tanto.
Algumas teorias apontam para o fato de os gatos descenderem de felinos caçadores, que necessitam poupar energias para o grande gasto de uma caçada.

“Por isso a importância de descansar bastante entre as caçadas, para terem forças para caçar a próxima refeição.
Esse comportamento é observado nos gatos domésticos e até nos grandes felinos, como o tigre, o leão, a onça, entre outros”, afirma Ana Cristina.
COCHILOS – Os bichanos não dormem durante horas seguidas.
O tempo de sono de um gato é dividido em pequenos períodos durante as 24 horas do dia.
E por ser um animal de hábitos noturnos, ele pode ter menores períodos de sono durante a noite.
Gatos que são estimulados a brincar e passar mais tempo acordados durante o dia podem ter seus hábitos modificados, passando a dormir mais durante a noite.
Ainda assim, todos os gatos têm seus momentos de atividade noturna.

Em períodos de frio e dias chuvosos, os bichanos0,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               , assim como os humanos, sentem mais vontade de dormir.
SONO PROFUNDO – Os gatos alternam períodos de sono profundo e de sono leve.
Nos momentos de sono profundo podem ser observados os movimentos rápidos dos olhos, algo que acontece, também, no sono dos humanos.
“O sono profundo ou leve depende da condição de estresse do gato. Os que se sentem ameaçados, importunados ou famintos não passam por muitos períodos de sono profundo”, esclarece a veterinária. “Gatos bem alimentados e que se sentem seguros em seu ambiente costumam passar por maiores momentos de sono profundo, independentemente do período do dia”.

Uma boa dica

PUBLIFOLHA: Manual mostra como ser jornalista, da faculdade ao primeiro emprego

da Folha Online

O que é ser jornalista? Onde estudar? Onde se especializar? Quais as áreas mais promissoras da profissão? O livro “Jornalista”, da “Série Profissões” da Publifolha, é uma fonte de informação para quem pensa em optar por essa carreira.

Reprodução
Livro revela o “caminho das pedras” para quem quer ser um jornalista

Em linguagem clara e direta, o volume reúne os dados mais atualizados sobre a carreira e fornece todas as indicações para que o estudante faça a escolha certa na hora do vestibular. Leia um capítulo do livro e veja como se preparar para a conquista do primeiro emprego.
Atualmente, o jornalista dispõe de um amplo leque de alternativas no momento de ingressar no trabalho. Além dos meios de comunicação, como jornais, revistas, emissoras, rádio e internet, existem ainda as assessorias de imprensa, editoras e empresas de diferentes setores que procuram profissionais para trabalhar em departamentos de comunicação interna e externa.
O capítulo “História” traça um panorama do jornalismo, de sua origem à atualidade. O capítulo “Estudos” traz informações que permitem julgar a qualidade das instituições de ensino e saber como funcionam os cursos com detalhes sobre as diversas matérias e atividades de cada ano letivo.
O volume indica ainda as especialidades que estão em alta no mercado, com um resumo de cada uma delas, explicando também como funcionam os mestrados e doutorados.
A publicação também mostra o caminho para se colocar no mercado de trabalho. Um dos capítulos mais interessantes é o “Palavra do Profissional”, no qual três jornalistas de destaque contam um pouco de sua trajetória profissional –da faculdade aos dias de hoje– e apontam os rumos para o futuro.
A “Série Profissões”, da Publifolha, conta com os seguintes títulos: “Publicitário”, “Advogado”, “Médico”, “Engenheiro” e “Administrador”.
“Jornalista”
Editora: Publifolha
Páginas: 144
Quanto: R$ 21,90
Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou no site da Publifolha

Nunca foi tão facil

Deixa a vida me levá…..lá vou eu….

  É verdade, temos que deixar a vida seguir seu curso.

Assim sendo, enquanto seguia na RI com o “Paraná Bom Dia”, fui criando quadros que eram sempre novidades, entre eles: “É fato ou boato“. Uma ideia do Basílio Júnior. Entrevistava alguém sempre com o jargão “É fato ou é boato que você fez isto ou aquilo…“, e a partir daí o entrevistado(a) respondia “SIM é FATO” ou “NÃO isto é BOATO“. O fato é que patati…patatá… a entrevista fluía. Através do programa conseguia ainda, organizar excursões até a praia com preços subsidiados, e “otras cositas más“. Tinha um acerto com os divulgadores de gravadoras que quando viajavam para SP ou RJ buscar lançamentos, ao desembarcar do ónibus 5 da manhã, iam direto para o programa divulgar o que haviam trazido.
Muitas das vezes traziam a tiracolo algum famoso. Entrevistei várias celebridades que estiveram em Curitiba.
Gostava de dar oportunidade aos que ainda não eram conhecidos e famosos, e ficava grato sabendo que algum tempo depois venceram com sua ideias.
Lembro bem do Dalgas Frisch, o homem que primeiro gravou o canto dos pássaros brasileiros.
Hoje uma das maiores autoridades no assunto no país.
Grandes dias aqueles.
Bem… acho que a conversa está ficando longa e, pra não correr o risco de torná-la enfadonha, vou guardando assuntos para novas postagens.
Inté.

ATTTTAAAALLLLAAAAIIIIAAAA


Conforme adiantei aqui, eu trabalhava na Iguaçú como locutor e redator de notícias, e realizava também cobertura de eventos, entre eles, resultados de vestibulares, eleições, festivais de música, etc… Ao mesmo tempo, na Atalaia trabalhava como Relações Públicas, pois aquela emissora não fazia reportagens, entrevistas ou qualquer outra transmissão externa.
No entanto, precisava estar nas repartições públicas, tais como Câmara de Vereadores, Prefeitura, Palácio Iguaçú, Assembléia e por aí á fora. A Rádio Atalaia era uma Rádio incomum para a época, pois com a vinda de Lourival Pedrazziani (o Palito) que estava na organização em Londrina desde 1962, foi implantado um sistema totalmente diferente do que as outras emissoras faziam. A Atalaia, como escreveu Aramis Millarch no jornal “Estado do Paraná” (06/03/1988), “primeiro lugar no IBOPE entre as AMs, que com sua programação popularíssima, na base da seleção musical brega, linguagem simples, consegue aquilo que suas principais concorrentes tentam, a todo custo, obter: a fidelidade dos ouvintes“; chegou a atingir 23 pontos no IBOPE, acima, vejam bem, acima da segunda colocada. Tinha uma chamada que marcou época, um prefixo famoso e que se ouvia por todos os cantos: “Ataalaaaaiiaaaa!!!. Lembram? Aliás, também lembro e rendo homenagem a canção “Boi Barroso”, que o Sistema Guaíba de Rádio elegeu para prefixo musical de suas emissoras AM e FM, talvez a toada mais popular do Rio Grande do Sul. Voltando à Atalaia, na sequência falarei mais, observaram aí, eu disse “falarei” e não “escreverei“.

Boa música, mínimo de propaganda e hora certa 

 
Com a chegada de Lourival Pedrazziani (Palito), diretamente de Londrina para dirigir a emissora, a AtalaiaATALAIA, 01 hora, 10 minutos.”, e assim sucessivamente, durante as 24 horas de funcionamento, ininterruptas. A voz era do locutor Geraldo dos Santos, daí seu apelido de Atalaia. O Palito, grande conhecedor da música brasileira, passava o tempo todo em sua sala ouvindo faixa por faixa dos Lps e Compactos, que eram trazidos pelos divulgadores das gravadoras. Não entrava uma só musica na programação, sem ser ouvida e analisada pelo Palito. Lembram-se do programa “Globo de Ouro”, toda quinta na Rede Globo? Pois dava a impressão que os programadores da Globo ouviam a Atalaia, para compor seu programa. Música por música daquele programa, estavam programadas na Atalaia a muito tempo. Os ouvintes se deliciavam ouvindo boa música, um mínimo de propaganda e, hora certa. Simples não? Assim eram as Atalaias, quatro emissoras, localizadas em Curitiba que capitaneava a programação, Belo Horizontes, Londrina e Maringá. O Departamento Comercial chegava a rejeitar publicidade, fosse de quem fosse, se isto viesse a desequilibrar o esquema. Havia até verba para receber patrocinadores de grandes centros, para almoços e jantares, só pra lhes dizer que não seria possível aceitar suas verbas. Por isso, a Atalaia marcava 23 pontos no IBOPE, acima da segunda colocada. O proprietário das emissoras, Hélio Barroso Filho, dava carta branca para os gerentes das emissoras, para que fizessem aquilo que achavam certo. Outra coisa, não havia blá…blá…blá… de apresentadores, nem entrevistas ou qualquer tipo de promoção pessoal, de quem quer que fosse. Foi uma grande tacada. Contarei mais.
teve um grande impulso. Foi a implantação do seguinte esquema: uma música, intercalando-se hora certa e uma propaganda, nada mais. Notícias, só de hora em hora. Terminada a música, entrava uma voz forte e grave dizendo: – ”
Atalaia, fim de outro ciclo 

 
Encerrando minha passagem pela Atalaia, onde permaneci por 05 anos, gostaria também de registrar os momentos de lazer. Haviam times de futebol de campo, entre outros esportes, que se reuniam por uma semana numa das sedes para disputar campeonatos internos. Era muita disputa e participávamos de muita festa. Foi assim que conheci Belo Horizonte, uma bela cidade. Aqui na terra dos pinheirais, no local dos transmissores da emissora em Pinhais, tínhamos um verdadeiro clube de campo, onde eram comemorados aniversários de funcionários, Natal e tudo o mais.Tudo foi definhando com a saída dos gerentes de Curitiba e BH, venda de emissoras e com o falecimento do velho Barroso.A última a ser vendida foi a de Curitiba, para uma organização evangélica e nunca mais se ouviu aquela toada: “Attaaaaaalllllaaaaaiiiiiaaaa“.
 

Barroso Filho adquiriu na sequência, a Rádio Antena 1 (FM), e levou Palito, que sempre esteve com o Grupo desde a fundação em 1962. Mais uma vez, Palito iria inovar, com programação brega em prefixo FM. Que eu me lembro, quem ganhou muito com a venda da Atalaia para o Grupo Evangélico, foi a Cúria Metropolitana, dona da Rádio Clube Paranaense, que sempre recebeu prêmios pelos grandes talentos do Rádio entre seus valores profissionais (fig.1 e fig.2).

fig.1
Na discoteca da Rádio Clube José Jair de Souza, , Cláudio Ribeiro, Luiz Nivaldo Maciel, o cantor e compositor Antonio Marcos, Jurandir Ambonatti e Leo Pereira
 

fig.2 Equipe Bedois, recebendo o “Disco de Ouro” conferido à Rádio Clube pela gravadora Odeon, Luiz Nivaldo Maciel, Nelson Rosa, Leo Pereira, Acir Ramos, Padre Juca, Jurandir Ambonatti, Jorge Yared, Ubiratan Lustosa e Cláudio Ribeiro